São 72 anos de idade e 24 filmes, alguns deles como "Os Garotos Perdidos" e "Um Dia de Fúria". Joel Schumacher nos entrega mais um produto de sua tão variada filmografia, "Reféns"com Nicolas Cage e Nicole Kidman dois astros de peso e o candidato a estrela Cam Gigandet. Poderíamos resumir o filme como casal vivendo em bela mansão com a filha adolescente ( Liana Liberato, tentando seus 17 minutos de fama),enquanto bandidos invadem a casa em busca de uma fortuna. Tudo é extremamente mal feito, inclusive a entrada dos assaltantes óbvia demais e seus dramas pessoais, completamente inúteis e sem sentido.
Joel acusado de afundar a franquia Batman anos atrás, (não dá para conter o riso ao lembrar do uniforme dos atores principais com os mamilos salientes), atira para todos os lados literalmente, com um show de violência gratuita e cansativa. Fica evidente a falta de química entre o casal central e Cam Gigandet acaba fazendo o de sempre, fica de cueca, sem camisa e tentando transbordar sensualidade com a conhecida pose de carente.
Com o roteiro tentando enveredar pela sociologia, que só poderia ser de botequim (desculpem-me os dito cujos pois não merecem a comparação),temos uma família cheia de segredos, bandidos cheios de culpa, Nicole Kidman cheia de Botox e Nicolas Cage cheio de sangue o tempo todo.
São reviravoltas a todo minuto e no final maniqueísta e inverossímil fica mais uma vez a certeza que a aposentadoria já está batendo na porta do Sr. Schumacher. Ele insiste em pesar a mão com filmes que já deveriam ir direto para as locadoras ou para os canais à cabo, pois em casa no conforto do lar, podemos pelo menos fazer excelente uso do controle remoto ou em último caso rir e se empaturrar de pipoca, sem incomodar os outros pobres desafortunados ao nosso lado no cinema.
Jorge Ricardo.
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