sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O MONSTRO DENTRO DE CADA HOMEM.

Vivemos tempos difíceis de extrema e gratuita violência. Esta banalização surge a cada momento, superando a anterior, não dando descanso sequer para absorver ou tentar entender o acontecido. A absurda maldade com os animais parece disputar com a praticada contra os outros, os racionais. Na verdade, os animais são estes seres cruéis, espancando por racismo, preconceito, discussões no trânsito e por último uma novidade: os idosos.


Lyriasiria Dos Santos Gomes, uma senhora aposentada de 79 anos. Estava deitada quando foi abordada por um homem e antes de esboçar algum movimento, já estava apanhando. Sua única reação foi tentar se defender e gritar muito pelo nome da filha, o agressor fugiu imediatamente com medo de ser apanhado. A causa seria uma dívida do neto com um agiota no valor de 150 reais. Esta "Fortuna" custou a esta mulher a cegueira de um olho e um trauma para o resto da vida.


A suspeita recai também sobre traficantes, já que o neto, atualmente preso por roubo, tinha envolvimento com drogas. Seja qual for o motivo, não importa: em cada bairro, vila, comunidade, condomínio de alto luxo, esquina, o ódio em suas diferentes facetas está presente com força descomunal. Ao sair de um bar andando pelas ruas distraído, pode-se ter uma pequena surpresa e levar com duas lâmpadas fluorescentes em forma de bastão no rosto, basta um segundo para se perder a vida, ou ficar marcado por ela...


Este grupo de agressores já se encontra em liberdade, eram menores. Muito pior é o cheiro podre da impunidade perdurando na maioria dos assassinatos, atos homofóbicos, assaltos violentos, onde essa faixa etária sabendo o que os espera, age com uma única certeza: a proteção de uma lei que só a eles beneficia.  
Para Simplificar, cientes que não ficarão muito tempo em uma casa de correção, são matéria de primeira página e esquecidos logo depois, como o caso dos quatro jovens de classe média em Brasília ateando fogo a um índio, Galdino Dos Santos que dormia em um ponto de ônibus e foi confundido com um mendigo, como se isso fosse na menor das hipóteses, justificável.



Todo tipo de violência, seja ela entre as diversas citadas acima, ou qualquer outra, possui sempre um tom ácido, superior, debochado, como se a vítima fosse merecedora da punição. Loucura, prazer, sadismo, seja lá o que for é indigno, não pode ser esquecido e  as autoridades de uma forma ou outra acabam por fazer vista grossa. 
É obrigação da sociedade exigir uma resposta e lutar de todas as formas imagináveis para que haja justiça, embora o individualismo perdure. Se esconder significa em certos momentos compactuar. Não é fácil brigar por algo que não lhe diz respeito, mas muito pior é assistir a cenas como essa:


Soldados americanos urinando sobre os corpos de Afegãos mortos. Sem palavras....

                                           Jorge ricardo                                                  

2 comentários:

  1. Agressões injustificáveis, desumanas e, infelizmente, diárias...
    Falta amor, humanos e justiça!!!!!
    Abraços,
    Jorge Araújo

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  2. Nós humanos ainda carregamos a semente da barbárie em nossos corações e mentes. Uma lástima para toda a sociedade.

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